sábado, 21 de novembro de 2009

Críticas De New Moon – Diário De Pernambuco

O jornal Diário de Pernambuco publicou sua crítica para o segundo filme da saga Crepúsculo, Lua Nova. Sugiro, aos que ainda não assistiram ao filme, que não continue a leitura deste post. É importante lembrar que, somos fãs e nunca teremos a mesma visão daqueles que comentam o filme. Então vamos respeitar o que eles têm a dizer, afinal, nada nem ninguém mudará nossa opinião ou entenderá como nos sentimos em relação a história.

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Passear pelos corredores vazios do Shopping Recife na noite da última quinta-feira foi, no mínimo, interessante. Apesar do silêncio, até então intrigante, era possível sentir que algo diferente estava acontecendo.

Ao chegar no hall do cinema, um rastro de pipoca, copos e sujeira indicava que uma pequena multidão havia passado recentemente pelo local. Às 23h, duas salas do Multiplex já estavam repletas de fãs que aguardavam o início da sessão à meia-noite. No Shopping Tacaruna, cena semelhante. Filas já formadas desde as 17h mostravam que a grande estreia do ano era mesmo a segunda parte da saga Crepúsculo: Lua nova.

E quem conseguiu o seu disputado ingresso – de acordo com informações da rede Severiano Ribeiro, apenas nos cinemas do grupo, foram vendidos 105 mil entradas para a première – não se decepcionou. Todos os elementos que caracterizam a saga criada pela autora Stephenie Meyer estavam presentes e melhor trabalhados nessa sequência: o rompimento do namoro de Bella Swan (Kristen Stewart) e Edward Cullen (Robert Pattinson, canastrão como ele só); a relação que ela passa a estabelecer com Jacob (Taylor Lautner, em uma reencarnação dos personagens descamisados clássicos do novelista Carlos Lombardi); e a depressão da protagonista, que rende as melhores cenas de tensão da película, como quando ela passa a ter necessidade de adrenalina.

A direção de Chris Weitz também traz um quê de sofisticação e sobriedade à trama, que se passa na sombria floresta de Forks, nos Estados Unidos, e também na Itália, com belíssimas sequências da festa de São Marcos. A nota dissonante continua sendo a maquiagem, problema ainda não resolvido pela produção. Chega a ser constrangedor observar as diferenças nos tons de pele dos protagonistas vampiros.

Mas tudo isso não importa quando a grande maioria do público – concentrado na faixa etária dos 12 aos 18 anos – só quer saber da história Romeu e Julieta, com toques de sangue. A cada aparição do vampiro Edward, gritos histéricos tomavamconta da sala de cinema. Na mesma proporção era a comoção nas cenas cheias de testosterona de Jacob e sua matilha de lobos.

Nem mesmo a profusão de “quases” – quase beijo, quase morte, quase amor – fez com que as adolescentes deixassem de suspirar pela idealização de amor perfeito. Resumo da ópera: Lua nova é diversão garantida para todas as idades. Os pais não precisam se preocupar com mensagens politicamente incorretas do roteiro, e jovens podem sonhar com um Edward para chamar de seu.

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