domingo, 29 de novembro de 2009

Robert Pattinson Na Revista Italiana Panorama

Já pra melhorar um pouco o ânimo de todos com uma dose diária de Robertinol, aqui estão alguns scans da revista Panorama da Itália e a transcrição da matéria. Aqui ele fala um pouco da sua vida antes de atuar, como foi o começo de carreira, que quer lançar um disco, o que pretende fazer no futuro e muito mais. Confiram:

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TODAS AS MULHEREM ME QUEREM… MAS ESTOU TÃO ENTEDIADO.

“Estou literalmente sentindo a minha carreira de filmes”. Robert Pattinson, o ator da Saga Crepúsculo, é feito o objeto de um frenesi geral sem precedentes. Garoto oprimido por sua irmã (“ela me vestia como uma menina e me chamava Claudia”), ator agradece a seu pai que “quis me despertar da minha timidez”, hoje ele ganha 10 milhões de dólares por filme, é comparado com Marlon Brando e tem dois sonhos: gravar um disco e não permanecer um vampiro para sempre.

O seu personagem, o vampiro Edward Cullen, tem 109 anos. Você acabou de ter o seu 23º aniversário. O que você quer fazer nos próximos 86 anos?

Robert Pattinson dá uma boa risada, e isto é inédito, porque nos dois primeiros filmes da Saga Crepúsculo, magnífico, pálido e torturado, ele praticamente nunca ri.

“Sei o que farei nos próximos dois anos, mais ou menos, porque assinei alguns contratos, mas não estou acostumado a planejar algo. Raciocino com meus botões (na Inglaterra chamamo de instinto, de um modo poético), não com o meu cérebro. Sou escravo da minha subconsciência”.

Ele está vestido com sua vestimenta habitual: a calça rasgada, camiseta preta desbotada por baixo de uma camisa de flanela xadrez. Em seu pé, Allstar, até eles pretos. Um estilo tão casual que ganha um rótulo: “vagabundo chic”.

“Definição perfeita. Não para o chic, mas para o vagabundo . Estou vagando por Nova York, Los Angeles, Vancouver, Londres, por um ano e meio. Se você tem muitas casas (ou hotéis), é como se você não tivesse nenhuma. Tudo do que preciso está em três malas. Sempres prontas”.

Até há um ano, só alguns fãs de Harry Potter sabiam quem era o ator inglês Robert Pattinson (ele foi Cedrico Diggory em Harry Potter e o Cálice de Fogo, e Harry Potter e a Ordem da Fênix). Hoje, em vez disso, ele é o protagonista de um novo amor à primeira vista em massa, escolhido para Crepúsculo entre 5000 candidatos (para o seu último teste de vídeo, ele confessou ter ”drogado” a si mesmo com meia pílula de Vallium). Ele ganha 10 milhões de dólares de cada filme, e, se ele aceitar uma série de tv inspirada em Crepúsculo, ele ganhará 1,5 milhão de dólares por cada episódio.

Lua Nova, a segunda parte da Saga Crepúsculo, escrita por Stephenie Meyer, arrecadou 141 milhões de dólares na primeira semana americana de programação. E também na Itália, onde o filme saiu em 750 cinemas, ele quebrou cada recorde. Agora os 70 milhões de leitores dos livros, (traduzidos em 45 línguas) já estão fazendo contagem regressiva até que o terceiro episódio saia (Eclipse, já filmado), e então até o quarto (Amanhecer, que deve começar até o final de 2010).

Pattinson é tímido e gentil: ele pede desculpa a cada vez acende um cigarro, e ele faz isso muitas vezes. Ele disse que não ama entrevistas, mas ele concedeu esta exclusivamente à Panorama, tentando explicar a adoração que o atingiu, e isto surpreende até ele.

Eles, os fãs adoradores, os chamam de ”obcecados” (obcecados por Rob) e estão esperando por ele na aparição oficial durante horas, com cartazes ou palavras em suas roupas, convidando-o a mordê-los.

O que você pensa desta enorme popularidade?

Foi como estar famoso em um instante. Mas tento ser zen: não quero acordar uma manhã e perceber que virei alguém realmente diferente de quem eu era.

Os seus fãs te tratam como um rockstar.

Nunca direi uma palavra ruim contra eles, sou muito agradecido. Eles me pressionam para dar o melhor. Não quero desapontá-los. E os invejo um pouco: eu nunca tive ídolos de verdade, e eu teria gostado de experimentar a adrenalina que vem de um encontro suspirado. Porque o que conta é estar junto como iguais, não o objeto do seu grito…

O que acha que eles descobriram em você?

Não sou eu. É Edward, o vampiro: um personagem sombrio, romântico, perigoso, vulnerável, elusivo, todo mundo pode transmitir a ele tudo que acreditam.

A edição inglesa da GQ style perguntou se você é o novo Marlon Brando

Queria eu! Mas como posso me comparar a Brando?

Eles falaram outros nomes de rebeldes: James Dean, Montgomery Clift…

Exagero. Eles são, é claro, os atores que estudei, analisei os seus filmes. Dean está mais próximo a mim pela sua idade, mas Brando é Ator com A. Acabei de comprar seu romance, Fan-Tan, eu não sabia que ele escreveu um. Brando, Dean, Clift tinham uma característica comum: eles levavam todas as coisas a sério. Bem, podemos dizer que não fiz nada para ser comparado com eles, exceto colocar tudo de mim mesmo em cada filme que fiz. E estou falando de intensão, não de resultado.

Na Larry Edmund Bookstore, uma livraria histórica de Hollywood, há já sete biografias sobre você.

Tento não ler nada sobre mim, até na Internet, mas não consigo resistir no fim: caso evidente de narcisismo masoquista. Até minha mãe me falou de um blog que me chamou “repelente”. Foi antes que Stephenie Meyer me defendesse como uma escolha, e calou todas as críticas anticipadas. Aos 23 a minha biografia poderia durar duas linhas: ele foi à escola, e fez Crepúsculo. Que mais?

Como descreve a sua carreira?

Caí nela. Francamente, pensei em me dedicar à música, mas você não pode sobreviver disso. Atuar foi um modo de fazer dinheiro (graças a Harry Potter fui capaz de viver sozinho), até alguns pequenos papéis em filmes que nem tantas pessoas viram, me fizessem perceber que eu realmente gosto de atuar. Me especializei em personagens estranhos, diferentes de mim, extremos. Como Salvador Dalì, em Lillte Ashes, onde é narrado o seu amor pelo poeta Federico Garcia Lorca, pelos olhos do diretor Luis Bunuel. Até fiz a performance de uma cena de sexo gay em um filme. Mas nunca um com uma mulher…

Essas escolhas não são arriscadas?

Me considero chato e procuro uma vida mais interessante. Os meus personagens acrescentam sal à minha vida. Posso me sentir profundo sentindo pela atuação. Se eu tiver de ser triste, agora realmente sinto a tristeza. Não acreditava nas minhas reações, antes, porque elas são muito superficiais.

O seu sonho?

Ainda é fazer um álbum. Mas preciso de muita concentração, porque a música não pode ser um hobby. É a coisa que te deixa mais nu, mais do que atuar. Você não pode culpar ninguém se você a fizer mal, você não pode culpar nenhum roteirista, ou o diretor. Lá está você, com a sua alma.

Um musical parece um bom compromisso

Sou ok como cantor, especialmente à noite, depois do terceiro uísque. Mas sou terrível como um bailarino.

Você teve já aulas de atuação?

Não, exceto no Barnes Theatre Club. Meu pai me convenceu a entrar: ele notou que as meninas mais fofas iam lá. Foi uma forma de despertar: eu era muito tímido e até 12 eu tinha aulas só com meninos. E você tem de considerar que quando eu era criança, minha terrível irmã mais velha me vestia como menina e me chamava de Claudia.

O que você está fazendo quando você não está atuando?

Há algum momento quando não atuo? Eu normalmente escrevia, antes. Um romance, um humor negro, que comecei com 17 anos. Mas não o toquei por um longo tempo. Então houve também o roteiro de um romance de ficção científica, mas interrompi isso também. Se continuar essa vida caótica, não penso em terminar algo antes de dez anos.

Próximo filme?

Entre Lua Nova e Eclipse, filmei Remember Me, um filme romântico dramático. Em Fevereiro começarei em Budapeste Bel Ami, com Uma Thurman e Kristen Scott Thomas. E no próximo verão o faroeste Unbound Captives no Novo México, com Hugh Jackman. O meu personagem foi raptado por comanches, e não fala uma palavra em inglês. Eles são filmes diferentes, não quero ser um vampiro pelo resto da minha vida.

É verdade que você foi obrigado a malhar, e ganhar alguns músculos?

Sim, não sou bom em esporte. No teste de vídeo de Harry Potter eu menti, e disse que jogava futebol americano e fazia snowboard. Na verdade, como um bom Inglês, não posso fazer nada mais do que bilhar (sinuca) e dardos. Antes de filmar Lua Nova, descobri o boxe. Ele melhorou a minha postura e a atitude.

Qual é o último presente que deu a si mesmo?

Em Vancouver comprei uma guitarra vintage de 1951.

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